quarta-feira, 30 de maio de 2012

Águas de consumo humano



"De acordo com a sua utilização prevista, a água pode obedecer a diferentes critérios de qualidade descritos no Decreto-Lei n.º 306/2007."
Caros leitores,
Uma vez que a água é utilizada no processo produtivo de um determinado produto alimentar, como é o caso, por exemplo, da preparação dos alimentos e na lavagem de utensílios e equipamentos que estão em contato com estes. Por tanto é necessário que se efetue um controlo de potabilidade da água.

"Por vezes, apesar de a água ser de rede pública, o estado da canalização pode comprometer a qualidade da água, razão pela qual é importante existirem procedimentos de verificação do estado da canalização." Grupo  Enge

Pelo disposto no Art. 10º do Decreto-lei n.º 306/2007 de 27 de Agosto, A verificação do cumprimento dos valores paramétricos fixados nos termos do presente decreto-lei é feita:
a) No caso da água fornecida a partir de uma rede de distribuição, no ponto em que, no interior de uma instalação ou estabelecimento, sai das torneiras normalmente utilizadas para consumo humano;
b) No caso da água fornecida a partir de fontanários não ligados à rede de distribuição, no ponto de utilização; [...]  
f) No caso da água utilizada numa empresa de indústria alimentar, no ponto de utilização.

É aqui que a MCA insere mais uma assessoria aos seus clientes, através da colheita de água e, posteriormente, da realização e envio do relatório.
Embora a MCA não esteja diretamente ligada à vigilância das águas para consumo humano, a empresa efetua a sua colheita nos estabelecimentos de produção de alimentos dos seus clientes.

Segundo o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, a fiabilidade dos resultados analíticos depende largamente da amostragem. É fundamental que esta seja efetuada corretamente e que se assegure que as amostras não sofrem alterações no período entre a colheita e a análise.
Portanto e pelas Recomendações ERSAR n.º 03/2010, o procedimento de colheita de é o seguinte:
  1. Desinfetar a torneira com recurso a flamejador ou, se não for possível, por outro método adequado (hipoclorito ou álcool etílico). Em torneiras com boca/terminação em plástico, este ou é retirado ou mergulhado em álcool;
  2. Abrir a torneira, em fluxo máximo, durante algum tempo;
  3. Sem fechar a torneira, reduzir o fluxo e recolher a amostra em frasco estéril para a análise;
  4. Identificar o frasco com o código de cliente e de amostra;
  5. Colocar a amostra na mala térmica, devidamente limpa e com acumuladores de frio suficientes, de forma a garantir a correta refrigeração das amostras, até à entrega na EMAS.


Adatado: Recomendações ERSAR n.º 03/2010

Durante o meu período de estágio, realizei a colheita de água para análise no laboratório da EMAS, de uma queijaria, jardim-de-infância e creche.

"Se a água não for potável cria-se, decerto, condições de contaminação aos alimentos que produzimos."



Até Breve!

Referências:
FQA e DCTA/ESAC, 2002. Consultado a 30 de Maio de 2012. Disponível em: www.esac.pt/noronha/manuais/manual_HACCP_AGRO%2044.pdf
Grupo Enge. Consultado a 20 de Maio de 2012. Disponível em: http://www.grupoenge.com/alimentar/?p=13
Recomendações ERSAR n.º 03/2010. Consultado a 20 de Maio de 2012. disponível em: http://www.scribd.com/full/36033407?access_key=key-2edphfk1tv3ktirpgofc

Publicação escita com Novo Acordo Ortográfico

Sem comentários:

Enviar um comentário