"De acordo com a
sua utilização prevista, a água pode obedecer a diferentes critérios de
qualidade descritos no Decreto-Lei n.º
306/2007."
Caros
leitores,
Uma
vez que a água é utilizada no processo produtivo de um determinado produto
alimentar, como é o caso, por exemplo, da preparação dos alimentos e na lavagem
de utensílios e equipamentos que estão em contato com estes. Por tanto é
necessário que se efetue um controlo de potabilidade da água.
"Por
vezes, apesar de a água ser de rede pública, o estado da canalização pode
comprometer a qualidade da água, razão pela qual é importante existirem
procedimentos de verificação do estado da canalização." Grupo Enge
Pelo
disposto no Art. 10º do Decreto-lei n.º 306/2007 de 27 de Agosto, A
verificação do cumprimento dos valores paramétricos fixados nos termos do
presente decreto-lei é feita:
a)
No caso da água fornecida a partir de uma rede de distribuição, no ponto
em que, no interior de uma instalação ou estabelecimento, sai das torneiras
normalmente utilizadas para consumo humano;
b)
No caso da água fornecida a partir de fontanários não ligados à rede de
distribuição, no ponto de utilização; [...]
f)
No caso da água utilizada numa empresa de indústria alimentar, no ponto de
utilização.
É aqui que a MCA insere mais uma assessoria aos
seus clientes, através da colheita de água e, posteriormente, da realização e
envio do relatório.
Embora
a MCA não esteja diretamente ligada à vigilância das águas para consumo humano,
a empresa efetua a sua colheita nos estabelecimentos de produção de alimentos
dos seus clientes.
Segundo o Instituto Nacional de Saúde Doutor
Ricardo Jorge, a fiabilidade dos resultados analíticos depende
largamente da amostragem. É fundamental que esta seja efetuada corretamente e
que se assegure que as amostras não sofrem alterações no período entre a
colheita e a análise.
- Desinfetar a torneira com recurso a flamejador ou, se não for possível, por outro método adequado (hipoclorito ou álcool etílico). Em torneiras com boca/terminação em plástico, este ou é retirado ou mergulhado em álcool;
- Abrir a torneira, em fluxo máximo, durante algum tempo;
- Sem fechar a torneira, reduzir o fluxo e recolher a amostra em frasco estéril para a análise;
- Identificar o frasco com o código de cliente e de amostra;
- Colocar a amostra na mala térmica, devidamente limpa e com acumuladores de frio suficientes, de forma a garantir a correta refrigeração das amostras, até à entrega na EMAS.
Adatado: Recomendações ERSAR n.º 03/2010 |
"Se a
água não for potável cria-se, decerto, condições de contaminação aos alimentos
que produzimos."
Até Breve!
Referências:
FQA e DCTA/ESAC, 2002. Consultado a 30 de Maio de 2012. Disponível em: www.esac.pt/noronha/manuais/manual_HACCP_AGRO%2044.pdfGrupo Enge. Consultado a 20 de Maio de 2012. Disponível em: http://www.grupoenge.com/alimentar/?p=13
Recomendações ERSAR n.º 03/2010. Consultado a 20 de Maio de 2012. disponível em: http://www.scribd.com/full/36033407?access_key=key-2edphfk1tv3ktirpgofc
Publicação escita com Novo Acordo Ortográfico
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