sexta-feira, 25 de maio de 2012

Laboratório MCA

Caros leitores,
"O controlo sanitário do produto final, é fundamental na verificação do sistema de segurança alimentar."

MCA - Segurança Alimentar

No seguimento da publicação Auditorias Periódicas de manutenção do Plano HACCP, a MCA - Segurança Alimentar desenvolve o serviço de assessoria à implementação e manutenção do Sistema HACCP, que se apoia na realização de Testes de Análise Microbiológica a Superfícies e Operadores, assim como realização de análises às matérias-primas, águas e produto acabado. 
Portanto, como já referido, realizam-se os seguintes tipos de análise:
  • Análises microbiológicas (pratos confecionados, carnes e produtos à base de carnes, pescado, leites e lacticínios, pão, produtos de pastelaria e águas).
  • Análises Físico-químicas (azeite, mel, leites, queijos, enchidos, pão e águas para consumo humano e residuais).

Testes efetuados no laboratório MCA são realizados aos parâmetros de:
  • Listéria Monocytogenes;
  • Salmonella Spp.;
  • Coliformes Totais a 30ºC;
  • E. coli;
  • Germes Totais;
  • Enterobactérias;
  • Staphylococcus Coagulase Positiva.
Outros parâmetros não realizados no laboratório da MCA, são realizados em laboratórios subcontratados. Estes são:
  • Laboratório da EMAS - Beja, Portugal;
  • Laboratório da CEBAL - Beja, Portugal;
  • Escola Superior Agrária de Beja, Portugal;
  • Laboratório Microal - Espanha.
O apoio prestado através de um serviço de laboratório com  ensaios acreditados, permite de forma rápida e eficaz, disponibilizar resultados. 

A MCA tem implementada uma metodologia para a codificação e o anonimato das amostras permite que, a realização dos ensaios microbiológicos no Laboratório, seja efetuada de modo independente e imparcial.
  
Procedimento de colheita e transporte de amostras:
v  As zonas dos utensílios que vão contactar com o produto devem estar esterilizadas e só contactar com aquele, nunca devendo ser colocadas sobre mesas, bancadas, etc.
v  A roupa dos intervenientes deve estar limpa e as mãos lavadas e desinfetadas.
v  As mãos não devem contactar a amostra, nem nas zonas dos utensílios que irão colher.
v  O recipiente para onde é colhida a amostra (que deve estar esterilizado), tal como aquele que contem o alimento, devem ser abertos, o menos possível e o mais horizontalmente possível.
v  Quando o produto a analisar estiver contido em embalagem própria, a amostra deve ser constituída pela embalagem intacta. Mas se o produto for:
o Líquido: deve ser cuidadosamente homogeneizado com material esterilizado antes da colheita;
o Pastoso e/ou de difícil mistura: devem colher-se com material esterilizado porções em diversos pontos;
o Sólido: deve verificar-se em primeiro lugar se a camada externa deve fazer parte da amostra. Se não, deverá ser retirada com material esterilizado que não deve ser utilizado na restante colheita sem reesterilização;
o Heterogéneo: a amostra deve comportar quantidades proporcionais das diferentes zonas ou porções;
o Congelado: deverá evitar-se proceder à descongelação para colheita da amostra;
o Produtos estabilizados pelo calor (conservas): a amostra deve ser constituída por três unidades no mínimo;
o Amostra colhida de uma torneira: esta deve ser previamente limpa, desinfectada por dentro e por fora e flamejada. O líquido deve escorrer alguns segundos antes de se colher a amostra;
v  O transporte da amostra de produtos perecíveis deve realizar-se a uma temperatura de 0ºC a 4ºC (inferior quando se trata de produtos congelados) e a análise deverá realizar-se até 24 h depois da colheita excepto para os produtos congelados em que este prazo poderá ser alargado.
v  A refrigeração não será necessária quando se trata da amostra de alimentos desidratados ou de conservas.

Os Testes de Análise a Superfícies e Operadores são realizados com testes de slide, flexíveis, para controlo microbiológico - Contact Slide 1, que faz a contagem de Germes Totais e Enterobactérias (ISO 18593:2004).
Instruções de utilização:
  1. Retirar o teste do frasco, de forma a evitar qualquer contacto com a superfície que contém o ágar.
  2. Fletir o teste sobre a superfície a analisar, com um ângulo de aproximadamente 90º, manter o teste em contacto com a superfície durante 10 segundos.
  3. Voltar a colocar o teste dentro do frasco e enroscar a tampa, incubar a 36ºC +/-1ºC, durante 24-48 horas. Para a deteção de bolores, prolongar a incubação por mais 24-48 horas a 25-30ºC.
  4. Depois da incubação, observar o crescimento bacteriológico no meio e estimar a concentração bacteriológica utilizando (Figura 1).

Leitura e Apresentação de Resultados:
A interpretação do nível de higiene das superfícies depende o ambiente examinado. A Figura 1 é referente a superfícies em contacto direto com alimentos.
Figura 1 - Exemplo de interpretação de resultados no Contact slide 1
Fonte: MCA - Segurança Alimentar

Após as análises serem lidas e através do código referente a cada amostra, são realizados os relatórios. Uma vez que os parâmetros analisados divergem de amostra para amostra. 
Para as amostras de prestação de serviço no âmbito de assistência técnica e após a emissão do Relatório de Ensaio, pode ser efetuada a emissão de um parecer técnico relativo a possíveis tratamentos ou medidas a tomar, no caso de resultados não satisfatórios, de forma a eliminar uma possível não conformidade nos processos produtivos dos clientes. Os pareceres não são vinculativos e a MCA não se responsabiliza pelo resultado final obtido.

Até Breve!

Referências: 
MCA - Segurança Alimentar

Publicação escrita com Novo Acordo Ortográfico


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